Era Vargas A Era Vargas (Português: Era Vargas Português Brasileiro: 160 vags) é o período na história do Brasil entre 1930 e 1945, quando o país estava sob a ditadura de Getlio Dornelles Vargas. A Revolução Brasileira de 1930 marcou o fim da República Velha. O presidente Washington Lus foi detido, o juiz eleito Julio Prestes foi bloqueado, alegando que as eleições foram manipuladas por seus apoiantes. A Constituição de 1891 foi abrogada, o Congresso Nacional foi dissolvido e a junta militar provisória cedeu poder a Vargas. A intervenção federal nos governos estaduais aumentou e a paisagem política foi alterada pela supressão das oligarquias tradicionais dos estados de So Paulo e Minas Gerais. A Era de Vargas compreende três fases sucessivas: o período do Governo Provisório (1930-1934), quando Vargas governou por decreto como Chefe do Governo Provisório instituído pela Revolução, na pendência da adoção de uma nova Constituição. O período da Constituição de 1934, quando uma nova Constituição foi redigida e aprovada pela Assembléia Constituinte de 193334, e Vargas eleitos pela Assembléia Constituinte nos termos das disposições transitórias da Constituição governadas como Presidente, ao lado de uma Legislatura democraticamente eleita. O período do Estado Novo (1937-1945), que começou quando, para perpetuar seu governo, Vargas impôs uma nova e autoritária Constituição em um golpe de estado e fechou o Congresso, assumindo poderes ditatoriais. A deposição de Getlio Vargas e seu regime do Estado Novo em 1945 e a subsequente re-democratização do Brasil com a adoção de uma nova Constituição em 1946 marcam o fim da Era Vargas e o início do período conhecido como Segunda República Brasileira. A rebelião tenente não marcou o avanço revolucionário para reformadores sociais burgueses burgueses, mas a oligarquia paulista governante não conseguiu resistir à crise econômica de 1929. A vulnerabilidade brasileira à Grande Depressão teve suas raízes na economia pesada Dependência de mercados estrangeiros e empréstimos. Apesar do limitado desenvolvimento industrial em So Paulo. A exportação de café e outros produtos agrícolas ainda era o pilar da economia. Dias após o crash do mercado de ações dos Estados Unidos em 29 de outubro de 1929 (ver Black Tuesday), as citações do café caiu de 30 a 60 imediatamente. A citação necessária e continuou a cair. Entre 1929 e 1931, os preços do café caíram de 22,5 centavos por libra para 8 centavos por libra. 1 À medida que o comércio mundial se contraiu, os exportadores de café sofreram uma grande queda nos ganhos cambiais. A Grande Depressão possivelmente teve um efeito mais dramático no Brasil do que nos Estados Unidos. O programa de colapso da valorização do Brasil (apoio ao preço), uma rede de segurança em tempos de crise econômica, estava fortemente interligado com o colapso do governo central, cuja base de apoio residia na oligarquia desembarcada. Os plantadores de café cresceram perigosamente dependentes da valorização do governo. Por exemplo, no rescaldo da recessão após a Primeira Guerra Mundial. O governo não era o dinheiro necessário para resgatar a indústria do café. Entre 1929 e 1930, a demanda mundial por produtos primários brasileiros havia caído muito drasticamente para manter as receitas do governo. No final de 1930, as reservas de ouro do Brasil foram esgotadas, elevando a taxa de câmbio para uma nova baixa. O programa de café armazenado desabou completamente. O governo do presidente Washington Lus Pereira de Sousa enfrentou uma crise de balança de pagamentos cada vez maior e os cafeicultores estavam presos com uma colheita inesgotável. Uma vez que o poder se baseou no sistema de patrocínio, as defecções em larga escala no delicado equilíbrio de interesses regionais deixaram o regime do Washington Lus vulnerável. As políticas governamentais destinadas a favorecer os interesses estrangeiros agravaram ainda mais a crise, deixando o regime alienado de quase todos os segmentos da sociedade. Após o pânico de Wall Street, o governo tentou agradar os credores estrangeiros mantendo a convertibilidade de acordo com os princípios de dinheiro pregados pelos banqueiros e economistas estrangeiros que definiram os termos para as relações do Brasil com a economia mundial, apesar de não ter qualquer apoio de um único setor importante em Sociedade brasileira. Apesar da fuga de capitais. Washington Lus se apegou a uma política de dinheiro duro, garantindo a convertibilidade da moeda brasileira em ouro ou libras esterlinas britânicas. Uma vez que as reservas de ouro e libras esterlinas estavam exauridas em meio ao colapso do programa de valorização, o governo finalmente foi forçado a suspender a convertibilidade da moeda. O crédito estrangeiro agora evaporou. Ascensão de Getlio Vargas editar Um governador populista do Brasil no sul do Brasil, Vargas era um fazendeiro de gado com doutorado em direito e candidato presidencial de 1930 da Aliança Liberal. Vargas era membro da oligarquia gaúcho e subiu através do sistema de clientelismo e clientela, mas teve uma nova visão de como a política brasileira poderia ser moldada para apoiar o desenvolvimento nacional. Ele veio de uma região com uma tradição positivista e populista e foi um nacionalista econômico que favoreceu o desenvolvimento industrial e as reformas liberais. Vargas construiu redes políticas e estava em sintonia com os interesses das classes urbanas em ascensão. Nos seus primeiros anos, Vargas confiou mesmo no apoio dos tenentes da rebelião de 1922. Vargas entendeu que com a ruptura das relações diretas entre trabalhadores e proprietários nas fábricas crescentes do Brasil, os trabalhadores poderiam se tornar a base para uma nova forma de poder político - o populismo. Usando essas idéias, gradualmente estabeleceu tal domínio sobre o mundo político brasileiro que ele permaneceu no poder por 15 anos. Durante este tempo, à medida que o domínio das elites agrícolas diminuíam, novos líderes industriais urbanos adquiriram mais influência a nível nacional e a classe média começou a mostrar força. Getlio Vargas após a revolução de 1930, que começou a era de Vargas. Além da Grande Depressão e do surgimento da burguesia brasileira, a dinâmica histórica da política interregional brasileira foi um fator significativo que incentivou a aliança que Getlio Vargas forjou durante a Revolução de 1930 entre os novos setores urbanos e os proprietários hostis ao governo em outros estados Do que So Paulo. Junto com os grupos burgueses urbanos, os barões do açúcar do Nordeste ficaram com um legado de queixas de longa data contra os oligarcas paulistas do sul. Os latifundiários do Nordeste se opuseram a Washington Lus 1930 descontinuação dos projetos de alívio da seca de seu antecessor. A decadência das oligarquias de açúcar estabelecidas do Nordeste começou de forma dramática com a severa seca de 1877. O rápido crescimento do estado de So Paulo, produtor de café, começou ao mesmo tempo. Após a abolição da escravidão na década de 1880, o Brasil viu um êxodo em massa de escravos emancipados e outros camponeses do Nordeste para o Sudeste, assegurando assim uma oferta constante de mão-de-obra barata para os plantadores de café. Sob a República Velha, a política do café com leite se baseava no domínio da política das repúblicas pelos estados do sudeste de So Paulo e Minas Gerais. Que eram os maiores estados brasileiros em termos de população e economia. Dadas as queixas com o regime dominante no Nordeste e no Rio Grande do Sul. Getlio Vargas escolheu Joo Pessoa do estado do nordeste de Paraba como seu candidato vice-presidencial em 1930. Com o entendimento de que o domínio dos latifundiários nas áreas rurais era continuar sob o governo da Aliança Liberal, as oligarquias do Nordeste estavam assim integradas nos Vargas Aliança em um status subordinado através de um novo partido político, o Partido Social Democrata (PSD). Como candidato em 1930, Vargas utilizou a retórica populista para promover as preocupações da classe média, opondo-se assim ao primado (mas não à legitimidade) da oligarquia do café paulista e das elites aterradas, que tinham pouco interesse em proteger e promover a indústria. No entanto, atrás da faade do populismo de Vargas encontra-se a natureza intrincada de sua coalizão - sempre em mudança a partir deste ponto em diante. Conseqüentemente, esses grupos regionais dominantes localmente - os gachos do Rio Grande do Sul e os barões de açúcar do Nordeste - introduziram os novos grupos urbanos na vanguarda da vida política brasileira em uma revolução de cima, inclinando o equilíbrio do governo central em Favor da Aliança Liberal. Depois de 1930, a revolução editaria. Sua tênue colação não possuía um programa coerente, comprometida com uma ampla visão da modernização, mas pouco mais definitiva. Ter que equilibrar esses conflitos constituintes ideológicos, regionalismos e interesses econômicos em uma nação tão vasta, diversa e socioeconômica variável, assim, não só explica a única constância que marcou a longa carreira de Vargas em mudanças de alianças e ideologias, mas também sua eventual ditadura , Modelado surpreendentemente nas linhas do fascismo europeu, considerando as raízes liberais de seu regime. Entre 1930 e 1930, Vargas seguiu o caminho do reformismo social na tentativa de conciliar os interesses radicalmente divergentes de seus partidários. Suas políticas podem ser descritas coletivamente como aproximando as da Itália fascista sob Mussolini, com uma crescente dependência do populismo. Refletindo a influência dos tenentes. Ele mesmo defendeu um programa de bem-estar social e reforma semelhante ao New Deal nos Estados Unidos. Levando o presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, a se orgulhar de se referir a ele como uma das duas pessoas que inventaram o New Deal. Vargas procurou tirar o Brasil da Grande Depressão através de políticas estatisticas-intervencionistas. Ele satisfaz as demandas dos grupos burgueses urbanos de rápido crescimento, expressados pelas novas ideologias de massa do Brasil e do nacionalismo (no Brasil). Como Roosevelt, seus primeiros passos enfocaram o estímulo econômico, um programa no qual todas as facções poderiam concordar. Ao favor de uma política intervencionista do Estado, utilizando incentivos fiscais, direitos reduzidos e quotas de importação para expandir a base industrial doméstica, Vargas vinculou suas políticas de classe média ao nacionalismo. Defendendo tarifas pesadas para aperfeiçoar nossos fabricantes até o ponto em que se tornará antipatriótico para alimentar-se ou vestir-se de bens importados, Vargas procurou mediar disputas entre trabalho e capital. Por exemplo, o presidente provisório sofreu uma greve de trabalhadores femininos paulistas, cooptando grande parte da plataforma e exigindo que suas comissões de fábricas usassem a mediação governamental no futuro. Com as oligarquias do Nordeste agora incorporadas à coalizão governante, o governo se concentrou na reestruturação da agricultura. Para aplacar oligarcas agrários amigáveis, o estado modernizador não apenas deixou os domínios empobrecidos dos oligarcas rurais intocadas, o governo até ajudou os barões de açúcar a cimentar seu controle sobre o Brasil rural. O campesinato, para surpresa de muitas regiões periféricas usuais e com vista para os brasileiros, não era tão servil. O banditismo era comum. Outras formas incluíam messianismo, levantamentos anárquicos e evasão de impostos, cada uma das quais era prática comum antes de 1930. O Estado esmagou uma onda de revoltas camponesas no Nordeste conhecido como cangao. Marcando a reversão do declínio drástico, mas gradual, dos latifundios do Nordeste da década de 1870 à revolução de 1930. À custa do povo indigente 85 por cento do trabalho, apenas Vargas renegou em suas promessas de reformas agrárias, ele negou trabalhadores agrícolas em geral os ganhos da classe trabalhadora em regulamentos trabalhistas. Provável em detrimento dessa região, o desenvolvimento econômico a longo prazo, o conservadorismo estático de Vargas em questões do campo, possivelmente, exacerbou as disparidades entre o Nordeste empobrecido, semi-feudal e o Sudeste dinâmico e urbanizado até hoje. A oposição surgiu entre os poderosos oligarcas do café paulista para essas políticas intervencionistas de massas sem precedentes, bem como para a crescente centralização do governo, sua crescente posição populista e fascista, suas políticas protecionistas protecionistas (protegendo produtores politicamente favorecidos às custas dos consumidores) e o crescente Posição ditatorial do próprio Vargas. O apuramento de interesses terrenos, tradicionalmente as forças dominantes do país, exigiu um realinhamento de sua coalizão, obrigando-o a se voltar contra a esquerda. Após meados de 1932, a influência do grupo tenente sobre Vargas diminuiu rapidamente, embora tenentes individuais de tendência moderada continuassem ocupando posições importantes no regime. Com a saída dos tenentes de centro-esquerda de sua coalizão, sua mudança para a direita se tornaria cada vez mais pronunciada em 1934. Para a ditadura, edite Vargas (centro) durante as comemorações para marcar o 50º aniversário da Proclamação da República. 15 de novembro de 1939. Em 1934, Vargas desenvolveu-se no que Thomas E. Skidmore e Peter H. Smith chamaram de híbrido legal entre os regimes de Mussolinis Itália e Salazars Estado Novo. Vargas copiou táticas fascistas e compartilhou sua rejeição do capitalismo liberal. Ele abandonou os arranjos do governo provisório (193034), que se caracterizaram pelo reformismo social que parecia favorecer a ala geralmente esquerda de sua coalizão revolucionária, os tenentes. Uma insurgência conservadora em 1932 foi o ponto decisivo para a direita. Após a Revolução Constitucionalista de julho de 1932, uma tentativa velada dos oligarcas do café paulista para retomar o governo central, Vargas tentou recuperar o apoio das elites desembarcadas, incluindo os cafeicultores, para estabelecer uma nova aliança de poder. A revolta foi causada pela nomeação de Vargas de Joo Alberto. Um tenente de centro-esquerda como interventor (governador provisório) em lugar do governador eleito de So Paulo. A elite paulista detestou Alberto, ressentir seus esforços de centralização e alarmado por suas reformas econômicas, como 5 aumento salarial e a menor distribuição de algumas terras aos participantes da revolução. Em meio a ameaças de revolta, Vargas substituiu Joo Alberto por um civil de So Paulo. Nomeou um banqueiro paulista conservador como ministro das Finanças e anunciou uma data para a realização de uma assembléia constituinte. Isso apenas encorajou os oligarcas do café que lançaram uma revolta em julho de 1932, que entrou em colapso após 3 meses de combate. Independentemente da tentativa de revolução, Vargas estava determinado a manter sua aliança com a ala de fazendeiro original de sua coalizão e fortalecer seus laços com o estabelecimento de So Paulo. O resultado foi outras concessões, alienando as asas esquerdas de sua coalizão. O compromisso essencial era não cumprir as promessas da reforma agrária feitas durante a campanha de 1930. Vargas também perdoou a metade das dívidas bancárias dos plantadores de café, que ainda tinham um controle significativo na maquinaria eleitoral estadual, aliviando a crise decorrente do colapso Do programa de valorização. Para pacificar seus antigos adversários paulistas após sua revolta fracassada, ordenou ao Banco do Brasil que se apropriasse dos títulos de guerra emitidos pelo governo rebelde. Vargas também estava cada vez mais ameaçado por elementos pró-comunistas em trabalho crítico dos latifundios rurais até 1934, que buscaram uma aliança com a maioria dos países camponeses apoiando a reforma agrária. Apesar da retórica populista do pai dos pobres, o gaúcho Vargas foi introduzido no poder por oligarquias plantadoras de regiões periféricas em meio a uma revolução de cima e, portanto, não estava em condições de atender às demandas comunistas. Em 1934, armado com uma nova constituição, redigida com grande influência dos modelos fascistas europeus, Vargas começou a reprimir em sindicatos ainda moderados e a se voltar contra os tenentes. Suas novas concessões aos latifúndios o levaram a uma aliança com os Integralistas. Os brasileiros mobilizaram o movimento fascista. Após o fim da presidência provisória, o regime de Vargas entre 1934 e 1945 caracterizou-se pela cooptação de sindicatos brasileiros através de sindicatos estatais e fraudulentos e oposição (particularmente) de oposição de esquerda. Supressão do movimento comunista Além das disputas políticas recentes, as tendências a longo prazo sugerem uma atmosfera em So Paulo propícia ao extremismo ideológico. O Sudeste, que mudou rapidamente e industrializando, criou uma atmosfera favorável ao crescimento de movimentos de massas de estilo europeu. O Partido Comunista do Brasil foi estabelecido em 1922 e o período pós-guerra testemunhou o surgimento das primeiras ondas do mundo de ataques gerais travados por sindicatos viáveis . A Grande Depressão intensificou sua força. A mesma Grande Depressão que inaugurou Vargas no poder também encorajou os pedidos de reformas sociais. Com os desafios da Revolta Paulista fora do caminho e a iminente mobilização de massa de um novo inimigo potencial do proletariado urbano, Vargas ficou mais preocupado com a imposição de uma tutela paternalista sobre a classe trabalhadora, funcionando tanto para controlá-los quanto para co-optar eles. Os defensores de Vargas, tanto no Brasil urbano como rural, começariam a ver o trabalho, maior e melhor organizado do que diretamente após a Primeira Guerra Mundial. Como uma ameaça ameaçadora. Vargas poderia se unir a todos os setores das elites terratenientes, no entanto, para conter os comunistas. Com o cangao completamente reprimido no Nordeste, todos os segmentos da elite, a nova burguesia e os oligarcas desembarcadas, mudaram seus temores fundados para o sindicalismo e os sentimentos socialistas do proletariado urbano em expansão. O proletariado urbano, muitas vezes composto de imigrantes, era do mais europeu (em termos de população, cultura, ideologia e nível de desenvolvimento industrial) e Sudeste mais urbanizado. Em 1934, após a desintegração da aliança delicada de Vargas com o trabalho, o Brasil entrou em um dos períodos mais agitados da sua história política. De acordo com Skidmore e Smith, as principais cidades do Brasil começaram a assemelhar-se às batalhas nazistas-comunistas em Berlim de 193233. Em meados de 1935, a política brasileira havia sido desestabilizada drasticamente. A atenção de Vargass centrou-se no surgimento de dois movimentos de estilo europeu de alta ideologia e nacionalistas, ambos comprometidos com a mobilização de massas de estilo europeu: um pró-comunista e outro pró-fascista ligado a Moscou e o outro a Roma e Berlim. O movimento de massas intimidando Vargas foi a Aliana Nacional Libertadora (ANL), uma frente popular de esquerda lançada em 1935 de socialistas, comunistas e outros progressistas liderados pelo Partido Comunista e Lus Carlos Prestes. Conhecido como cavalheiro de esperança da rebelião tenente (embora não um marxista na época). Um revolucionário precursor do Che Guevara. Prestes liderou a fútil Long March através do interior rural brasileiro após sua participação na rebelião tenente fracassada de 1922 contra os oligarcas do café. Esta experiência, no entanto, deixou Prestes, que só morreu na década de 1990, e alguns de seus camaradas céticos dos conflitos armados durante o resto da vida. O ceticismo bem cultivado depois ajudou a precipitar o cisma dos anos 60 entre os maoístas militantes e os marxistas-leninistas ortodoxos no Partido Comunista brasileiro, que perdura até hoje. Com os tenentes de centro-esquerda fora da coalizão e o esmagado à esquerda, Vargas voltou-se para a única base mobilizada de apoio à direita, exaltada pela agressão atroz e fascista contra a ANL. À medida que sua coalizão se mudou para a direita depois de 1934, o caráter ideológico de Vargas e a associação com uma órbita ideológica global permaneceu ambígua. Integralismo. Alegando uma adesão em rápido crescimento em todo o Brasil em 1935, começou a preencher esse vazio ideológico, especialmente entre os aproximadamente um milhão de brasileiros de ascendência alemã. Plnio Salgado. Um escritor e político, fundou o integralismo em outubro de 1933. 2 Ele adaptou o simbolismo fascista e nazista e a saudação romana. Possui todos os elementos visíveis do fascismo europeu: uma organização paramilitar uniformizada de uniforme verde, manifestações de rua e retórica agressiva, financiada diretamente pela embaixada italiana. Os integralistas emprestaram suas campanhas de propaganda diretamente dos materiais nazistas, incluindo as escoriações tradicionais tradicionalistas do marxismo e do liberalismo. E esposas do nacionalismo fanático (fora do contexto na nação heterogênea e tolerante) e virtudes cristãs. Em particular, eles atraíram apoio de oficiais militares, especialmente na marinha. Desenvolvimento econômico editar Os fortes paralelos entre a economia política de Vargas e os estados da polícia europeia começaram então a aparecer em 1934, quando uma nova constituição foi promulgada com influência fascista direta. Depois de 1934, os programas de estilo fascista servem dois objetivos importantes: estimular o crescimento industrial (sob o disfarce do nacionalismo) e reprimir a classe trabalhadora. Passado em 16 de julho, o governo de Vargas afirmou que as disposições corporativas da constituição de 1934 uniriam todas as classes em interesses mútuos com o propósito declarado na Itália fascista. Na verdade, esse ponto de propaganda tinha um pouco de base na realidade. Na prática, isso significava dizimar o trabalho organizado e atrair a classe trabalhadora. Claro, o avanço da indústria e da urbanização, ampliou e reforçou as fileiras de trabalhadores urbanos, apresentando a necessidade de atraí-los para uma espécie de aliança comprometida com a modernização do Brasil. Vargas e mais tarde, Juan Pern, na vizinha Argentina, imitaram a estratégia de Mussolinis de consolidar o poder por mediação das disputas de classe sob a bandeira do nacionalismo. A constituição estabeleceu uma nova Câmara dos Deputados que colocou a autoridade governamental sobre a economia privada, que estabeleceu um sistema de corporativismo visando a industrialização e a redução da dependência estrangeira. Essas disposições essencialmente designaram representantes corporativos de acordo com a classe e a profissão, organizando indústrias em sindicatos estaduais, mas geralmente mantiveram a propriedade privada de empresas brasileiras. A constituição de 193437 e, sobretudo, o Estado Novo, aumentaram os esforços para centralizar a autoridade no Rio de Janeiro e limitar drasticamente a autonomia provincial na nação tradicionalmente devolvida e extensa. Este foi o seu papel mais progressista, buscando consolidar a revolução de 1930, deslocando o poder institucional dos oligarcas do café paulista com uma política centralista que respeitava os interesses agroexportadores locais, mas criou a base econômica urbana necessária para os novos setores urbanos. O legado modernizador é claramente evidente: o governo estadual deveria ser racionalizado e regularizado, libertado dos dominos do coronelismo. A constituição de 1934 estabeleceu um mecanismo mais direto para o executivo federal para controlar a economia. Prosseguindo uma política de planejamento e investimento direto para a criação de importantes complexos industriais. As empresas estatais e misturadas público-privadas dominaram as indústrias pesadas e de infra-estrutura, e a capital brasileira privada predominou na fabricação. Houve também um crescimento significativo do investimento estrangeiro direto na década de 1930, uma vez que as corporações estrangeiras procuraram ampliar sua participação no mercado interno e superar barreiras tarifárias e trocar problemas, estabelecendo plantas de transformação no Brasil. O estado enfatizou assim os setores básicos da economia, enfrentando a difícil tarefa de criar uma base de capital viável para o crescimento futuro, em primeiro lugar, incluindo a mineração. óleo. aço. energia elétrica. E produtos químicos. Estado Novo editar Vargas mandato de quatro anos como Presidente ao abrigo da Constituição de 1934 deveria expirar em 1938, e ele foi impedido de reeleição. No entanto, em 10 de novembro de 1937, Vargas fez um endereço de rádio nacional denunciando a existência de um plano comunista para derrubar o governo, chamado Plano Cohen (Plano Cohen). Na realidade, no entanto, Plano Cohen foi forjado no governo com o objetivo de criar uma atmosfera favorável para Vargas permanecer no poder, perpetuando seu governo e assumindo poderes ditatoriais. Os comunistas, de fato, tentaram assumir o governo em novembro de 1935, em uma tentativa de golpe engasgada chamada Intentona Comunista (tentativa comunista). Na sequência do fracassado levantamento comunista, o Congresso já havia dado maiores poderes a Vargas e aprovou a criação de um Tribunal de Segurana Nacional, estabelecido por um estatuto aprovado em 11 de setembro de 1936. 3 Em seu endereço de 10 Novembro de 1937, Vargas, invocando a suposta ameaça comunista, decretou o estado de emergência e dissolveu o Legislativo. Ele também anunciou a adoção pelo decreto presidencial de uma nova e severamente autoritária Constituição que efetivamente colocou todo o poder governante em suas mãos. A Constituição de 1934 foi assim abolida, e Vargas proclamou o estabelecimento de um Estado Novo. O curto intervalo foi mais uma prova de que o auto-golpe tinha sido planejado com bastante antecedência. Sob este regime ditatorial, os poderes do Tribunal da Segurança Nacional foram simplificados e se concentrou no julgamento de dissidentes políticos. Além disso, os poderes da polícia foram amplamente aprimorados, com o estabelecimento do DOPS, uma poderosa polícia política e serviço secreto. Quando criado em 1936, o Tribunal da Segurança Nacional deveria ser um Tribunal temporário, e os arguidos podiam interpor recursos contra os julgamentos do Superior Tribunal Militar 160 (pt)), o Tribunal de Apelação dos Brazils para as Forças Armadas, que Foi, por sua vez, subordinado ao Supremo Tribunal das Nações. Assim, os comunistas e outros acusados acusados de traçar golpes foram julgados pelo sistema judicial marcial (com o Tribunal de Segurança Nacional como tribunal de primeira instância para esses casos), e não pelos tribunais ordinários. Com o advento do regime do Estado Novo, o Tribunal da Segurança Nacional tornou-se um Tribunal permanente e tornou-se autônomo do resto do sistema judicial. Ganhou autoridade para julgar não só os casos de conspiradores comunistas e outros conspiradores golpistas, mas agora tentou qualquer acusado de ser subversivo ou perigoso para o regime do Estado Novo. Além disso, várias penas extrajudiciais foram infligidas pela própria polícia (especialmente pela polícia política do DOPS), sem julgamento. A Constituição de 1937 prevê eleições para um novo Congresso, bem como um referendo para confirmar as ações de Vargas. No entanto, nem foram realizadas ostensivamente devido à situação internacional perigosa. Em vez disso, sob um artigo da Constituição que deveria ser transitório, pendente de novas eleições, o presidente assumiu poderes legislativos e executivos. Para todos os efeitos, Vargas governou por oito anos sob o que significava lei marcial. Além disso, sob a Constituição de 1937, Vargas deveria ter permanecido presidente por apenas mais seis anos (até novembro de 1943). Em vez disso, presumivelmente devido ao perigoso cenário internacional, ele permaneceu no poder até sua derrubada em 1945. A ditadura do Estado Novo também restringiu muito a autonomia do Poder Judicial e reprimiu a autonomia dos estados brasileiros, que eram governados por interventores federais, que descarregaram ( De forma temporariamente temporária), os poderes legislativo e executivo. Em dezembro de 1937, um mês após o golpe do Estado Novo, Vargas assinou um decreto que separa todos os partidos políticos, incluindo a Ao Integralista Brasileira fascista (AIB). Atualmente, os integradores brasileiros apoiaram as medidas anti-comunistas de Vargas. Em 11 de maio de 1938, os integristas, insatisfeitos com o fechamento da AIB, invadiram o Palácio de Guanabara, tentando depositar Vargas. Este episódio é conhecido como Tentativa Integralista e foi longe de ser bem sucedido. Nota de dez cruzeiro, com um retrato do presidente Vargas. Entre 1937 e 1945, a duração do Estado Novo, Vargas deu continuidade à formação de estrutura e profissionalismo no Estado. Orientou o Estado a intervir na economia, promovendo o nacionalismo econômico. O movimento em direção a um Estado Novo foi significativo, na medida em que, juntamente com a demissão do Congresso e seus partidos políticos, ele queria reconhecer a população indígena. Ele ganhou grande favor em seus olhos e foi chamado de Pai dos Pobres. Além de ganhar popularidade com eles, ele lhes forneceu ferramentas para ajudá-los na melhoria de seus estilos de vida agrários. Ele sentiu que se o país progredisse que os índios, o próprio símbolo da brasileira, deveriam colher os benefícios, montaram o rótulo de opressão do país. Isso foi importante para estabelecer uma sociedade unificada. A intenção era formar um forte impulso para a industrialização. Neste período, foram criados vários corpos industriais: o Estado Novo teve um efeito poderoso na arquitetura brasileira 160 (pt). Porque forneceu autoridade suficiente para implementar Planejamento Urbano em grande escala no Brasil. Embora a riqueza suficiente não estivesse disponível para completar os planos, eles tiveram um efeito poderoso e duradouro nas cidades e na organização deles. Uma das cidades mais bem planificadas do mundo, a citação de Curitiba é necessária. Recebeu seu primeiro planejamento durante o Estado Novo. Um especialista urbano notável era Alfred Agache. Uma série de medidas foram usadas para restringir a oposição, como a nomeação de Intervenientes para os Estados e a censura da mídia, realizada pelo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda, Departamento de Imprensa e Propaganda). Esta agência também promoveu a ideologia do Estado Novo, projetou a propaganda oficial do governo e tentou dirigir a opinião pública. Em 1943, Vargas promulgou a CLT (Consolidao das Leis do Trabalho, Consolidação das Leis do Trabalho), garantindo que um emprego seria estável após dez anos de serviço. Também proporcionava descanso semanal, regulava o trabalho de menores e mulheres, trabalhava no horário noturno regulado e preparava um dia útil para oito horas. Segunda Guerra Mundial editar propaganda brasileira anunciando uma declaração de guerra sobre os poderes do Eixo. 10 de novembro de 1943 Com o início da Segunda Guerra Mundial. Em 1939, Vargas manteve a neutralidade até 1941, quando um acordo, proposto pelo ministro das Relações Exteriores brasileiro, Oswaldo Aranha. Foi formado entre as nações continentais americanas para se alinhar com qualquer país americano no caso de um ataque por um poder externo. Devido a este acordo, Pearl Harbor Brazils entrando na guerra tornou-se apenas uma questão de tempo. A política americana também financiou a extração brasileira de ferro e aço e colocou bases militares ao longo da costa nordeste norte-nordeste, com sede em Natal. Com a conquista do Sudeste Asiático pelas tropas japonesas, Getlio assinou um tratado, os Washington Accords. Em 1942, que provisionou o fornecimento de borracha natural da Amazônia aos Aliados, resultando no segundo boom de borracha e na migração forçada de muitas pessoas do Nordeste atingido pela seca até o coração da Amazônia. Essas pessoas eram conhecidas como Soldados da Borracha (soldados de borracha). After the sinking of Brazilian merchant ships by German and Italian submarines throughout 1942, popular mobilization forced the Brazilian government to abandon its passiveness and declare war on Germany and Italy in August, 1942. Popular mobilization to make the war declaration effective, with the despatching of Brazilian troops to Europe, continued, but a decision by the Brazilian Government to actually send troops to fight the enemy was only made in January 1943, when Vargas and the U. S President Franklin Delano Roosevelt met in Natal. where the first official agreement was made to create an expeditionary force (BEF). In July 1944 the first BEF group was sent to fight in Italy. and, despite being poorly equipped and trained, it accomplished its main missions. Soon after the war, however, fearing the BEFs popularity and possible political use of the allied victory by some BEF members, the then Brazilian government decided to make demobilization effective, with the BEF still in Italy. Returning to Brazil, its members were also subjected to some restrictions. Civilian veterans were forbidden from wearing military decorations or uniforms in public, while military vets were transferred to regions far from great cities or to border garrisons. The events related to Brazilian participation in the war and the ending of the conflict in 1945 strengthened pressures in favor of redemocratization. Although there were some concessions by the regime, such as the setting of a date for presidential elections, amnesty for political prisoners, the freedom to organize political parties, and a commitment to choose a new Constitutional convention, Vargas was not able to retain support for the continuation of his presidency and was deposed by the military in a surprise coup launched from his own War Ministry on October 29, 1945. Once Vargas was deposed, the military summoned his legal deputy, Jos Linhares. the President of the Supreme Federal Court (Brazils chief justice), to assume the Presidency (the office of Vice-President had been abolished, and no legislature had been elected under the 1937 Constitution, so that the President of the Supreme Court was the first person in the line of succession). Jos Linhares immediately summoned elections for President and for a Constituent Assembly. The elections were held in December, 1945, and Jos Linhares remained in office only until the inauguration of the Assembly and of the elected President (General Eurico Gaspar Dutra ) which took place on January 31, 1946. See also edit References edit Bibliography edit Castro, Celso Izecksohn, Victor Kraay, Hendrik (2004). Nova Histria Militar Brasileira . Fundao Getlio Vargas. ISBN 16085-225-0496-2. 160 in Portuguese Ready, J. Lee (1985). Forgotten Allies: The European Theatre, Volume I . McFarland amp Company. ISBN 160978-0-89950-129-1. 160 Brazil Now. Info Estado Novo . Garfield, Seth. 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